Galifões e outros bichos, muitos para encher chouriços, fazem fila à entrada. Alguns não, vêm na confusão, mas todos de faca afiada, e prontos para a debandada. Podiam ser uma manada, se não fossem tão espartanos, ou, seres humanos. Agora que olho bem, são todos bichos, galifões, “à la carte”, senhores e senhoras da décima arte. São todos escolhidos a dedo. Que medo, degredo. A utilização da suposta situação, social ou material? Nunca me debrucei sobre tal. Críticos de eleição, vertiginosa, religiosa, e ao peito trazem uma rosa, negra de presunção. São galifões, gostam de dar sermões, acham-se uns grandes “mauzões”, e julgam-se cheios de razões, para tomar as melhores decisões. Não ouvem, fazem demasiado barulho, e no fim de tudo, quando a música chega ao fim, duplicam o frenesim, e por meio de discussões, dizem que chegam a conclusões, ah e tal, assim assim! Acham-se anfitriões, os galifões. Quem os convidou? Quem é o responsável? Eu não sou, só tento ser sociável. Quanto à decisão tomada, depois da debandada, presunção, frenesim, discussão, aí a coisa descamba. O veredicto, é o da corda bamba, a banda ninguém ouviu. – Na certa foi por um fio! Exclamou o primo de um tio. Galifões, outros bichos, muitos para encher chouriços, onde estão as decisões? E as conclusões? Aquelas que ninguém vos pediu? Dessas nada, nem um pio.
Lino Guerreiro